Startup avança na produção biotecnológica de mudas amazônicas

A startup Magnus Amazônia iniciou neste mês de abril as tratativas para estabelecer parcerias com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com foco em pesquisa e tecnologia.
Conforme divulgado pela própria Magnus, o principal objetivo é transformar conhecimento em soluções para produção e conservação de espécies vegetais, fortalecendo o desenvolvimento sustentável da bioeconomia regional.
A novidade reforça e complementa o trabalho desenvolvido pela startup, que atua com biotecnologia aplicada à produção de mudas de espécies nativas da Amazônia com alta qualidade e uniformidade, voltadas aos setores agroflorestal, medicinal e ornamental.
O trabalho integra o projeto “Biotecnologia 4.0: Biofábrica de Plantas in vitro”, que visa acelerar a produção de mudas em relação aos métodos convencionais, com foco em espécies de valor econômico como pau-rosa, copaíba, sucuuba e jucá.
Esse projeto também conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do programa Centelha 2, que estimula a criação de empresas inovadoras no Amazonas.
“A aprovação no Programa Centelha nos trouxe uma sensação de realização e de grande entusiasmo. Para nós, é um reconhecimento do trabalho árduo da equipe da Magnus Amazônia, que tem se dedicado a trazer inovação e soluções sustentáveis para o setor de biotecnologia vegetal no Amazonas. Foi uma validação de que estamos no caminho certo para contribuir com o meio ambiente e fortalecer as cadeias produtivas de mudas e sementes”, declarou o CEO Daniel da Silva ao i9Brasil Portal de Notícias.
Próximos passos
A produção em escala e a expansão de parcerias estão no topo da lista de objetivos da startup. Para 2025, a Magnus Amazônia pretende intensificar a produção de mudas de espécies nativas, com foco na recuperação ambiental, no reflorestamento, no atendimento à indústria alimentícia e ao mercado ornamental.
“Vamos expandir nossa capacidade produtiva, garantindo mudas de qualidade para diferentes setores, com foco na recuperação de áreas degradadas e no fornecimento para cadeias sustentáveis de produção”, explicou o Dr. Messe Elmer Torres da Silva, cofundador da Magnus Amazônia.
Os planos da startup incluem a otimização dos processos produtivos com a implementação de tecnologia de biorreatores e o aprimoramento dos protocolos de micropropagação.
A expansão das parcerias com instituições de pesquisa, como a Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), também é uma prioridade para garantir que o trabalho da Magnus Amazônia tenha impacto significativo na região.
Por Amanda Mota
Foto: Divulgação
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