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Com R$ 20,8 bilhões, Mais Inovação Brasil busca financiar projetos tecnológicos para indústria verde

11 de dezembro de 2023

Cinco editais do programa Mais Inovação Brasil, do Governo Federal, lançados na 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças, em Dubai, Emirados Árabes, irão impulsionar tecnologias para indústria verde. Com um valor total de R$ 20,85 bilhões, a iniciativa é um braço de inovação da nova política industrial do Brasil.

O objetivo é financiar projetos nas áreas da transição energética, bioeconomia, infraestrutura e mobilidade. E tem como protagonistas Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), com a parceria com os ministérios do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), de Minas e Energia, e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Sob a ótica da questão climática, os projetos a serem financiados deverão buscar fontes alternativas limpas que ajudem a reduzir as emissões de carbono. Do total de recursos, R$ 20 bilhões serão disponibilizados por meio de crédito da Finep, com as melhores condições de financiamento disponíveis no país: TR + 2%. Por meio de chamadas contínuas, serão ofertados R$ 850 milhões, em recursos não reembolsáveis de subvenção econômica, para as empresas realizarem seus projetos de inovação mais arriscados.

A verba destinada à subvenção irá apoiar projetos nas áreas de energias renováveis (hidrogênio de baixa emissão de carbono, geração de energia limpa e armazenamento de energia); bioeconomia (combustíveis sustentáveis para aviação, bioprodutos e química verde); mobilidade sustentável (tecnologias de descarbonização do transporte); aviação (tecnologias mais sustentáveis) e resíduos (aproveitamento de resíduos sólidos urbanos e industriais). “Estamos fazendo editais específicos do programa Mais Inovação, induzindo caminhos nas agendas da transição energética, da bioeconomia, da infraestrutura e da mobilidade”, ressalta a ministra Luciana Santos.

“A transição energética é complexa, cara e lenta. O governo tem isso como prioridade estratégica e queremos exercer essa liderança. Por isso, temos que investir em inovação. A indústria contemporânea exige inovação”, enfatizou Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.

“É por meio da inovação, ciência e tecnologia que vamos enfrentar os desafios centrais desses temas. O Estado precisa compartilhar o risco tecnológico com as empresas para que elas possam ir além, pois só assim o Brasil conseguirá obter as tecnologias de ponta tão necessárias para solucionar os problemas da transição energética”, afirmou Elias Ramos, diretor de Inovação da Finep. Segundo o executivo, o objetivo é apoiar projetos estruturantes e que contemplem, no seu desenvolvimento, parcerias com startups e Instituições de Ciência e Tecnologia.

A 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), teve início no dia 30 de novembro e segue até esta terça-feira (12/12). O Brasil está presente com três estandes nessa conferência: o da delegação brasileira, ao lado do pavilhão do Reino Unido e, em outro prédio, pela CNI e pelo estande do Consórcio Amazônia Legal.

Para o i9Brasil, com informações do Governo Federal

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