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Inpa tem dez cientistas entre os cem melhores do Brasil na área de Ecologia e Evolução

18 de abril de 2023

Entre os quase cem melhores cientistas na área de ecologia e evolução do Brasil dez são do Amazonas, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). O ranking é da plataforma acadêmica para cientistas de todo o mundo, o Research.com. E o primeiro lugar do país, com o título de “melhor cientista”, ficou para o pesquisador Philip Fearnside, que estuda problemas ambientais na Amazônia desde 1974, entrando para os quadros do Inpa quatro anos depois

Foram examinados mais de 11.774 cientistas do mundo, com dados coletados em dezembro de 2022. Eles são avaliados por área, gerando o índice H por cientista dentro da sua área específica. A posição no ranking Research.com é baseada em dados bibliométricos, de acordo com o número de artigos e dados de citações de determinada disciplina analisada, prêmios e realizações dos cientistas, o índice H (H-index).

A presença de mais de 10% de pesquisadores do Inpa no ranking brasileiro, destaca a diretora da instituição, Antônia Franco, representa o reconhecimento da produção científica da unidade de pesquisa. “É uma enorme satisfação termos dez dos nossos pesquisadores em destaque na lista. Isso demonstra a relevância do conhecimento que geramos há quase sete décadas sobre a Amazônia”.

No currículo do “melhor cientista” do Brasil, o pesquisador do Inpa e ambientalista Fearnside, entra mais de 700 publicações científicas entre artigos, livros e capítulos de livros, principalmente, sobre pesquisas ecológicas, incluindo, estudos sobre impactos e perspectivas de diferentes modos de desenvolvimento na Amazônia, serviços ambientais e sobre as mudanças ambientais decorrentes do desmatamento da região.

“É gratificante ter sido identificado como ‘melhor cientista’ no Brasil na área da ecologia e evolução e também ver que vários outros pesquisadores do Inpa se saíram bem. Essas citações refletem o quanto as suas pesquisas estão sendo usadas por outros cientistas”, afirma o pesquisador. “A frequência de citações, no entanto, não é parâmetro para determinar se um pesquisador é bom, outros aspectos são importantes. Às vezes, grandes descobertas científicas são citadas muitos anos depois”, pondera Fearnside, que já soma mais de 30 títulos e prêmios na carreira e é pesquisador de produtividade 1 A do CNPq.

Esta é a segunda edição do ranking na área de Ecologia e Evolução. Na lista constam outros nove pesquisadores do Inpa: William Magnusson (5º), Niro Higuchi (12º), Carlos Alberto Quesada (16º), Maria Teresa Piedade (33º), Ana Andrade (47º – pesquisadora do Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais – Ecossistema Floresta Tropical Úmido – PDBFF), Jansen Zuanon (53º/ aposentado), Jochen Schöngart (59º), Flávia Costa (66º) e Albertina Lima (77º).

Mais informações:

https://research.com/scientists-rankings/ecology-and-evolution/br

Com informações da Assessoria do Inpa

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