Laboratório de Inovação e Inteligência do TJ realiza ação itinerante no interior do AM
O Laboratório de Inovação e Inteligência (LegalLab) do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), em parceria com o Programa de Interiorização da Escola Judicial, e a Divisão de Gestão de Projetos, deu início nesta ao programa “Laboratório de Inovação Itinerante”, iniciativa que visa ao aprimoramento da gestão nas Unidades Judiciais por meio de oficinas práticas.
Voltado para identificar desafios e propor soluções com o objetivo de melhorar os indicadores relacionados, principalmente, às Metas Nacionais do Judiciário e ao Prêmio CNJ de Qualidade, o programa contribui para a melhoria dos serviços prestados aos cidadãos e para a ampliação do acesso à Justiça.
As primeiras Unidades Judiciais a receber as oficinas foram a 1.ª e 2.ª Varas da Comarca de Iranduba no último dia 12/7, Durante o encontro, foram apresentadas ferramentas de gestão organizacional, para agilizar as fases de problematização e ideação das melhorias na Comarca, incluindo a dinâmica de brainstorming (tempestade de ideias), matriz de prioridade e plano de ação 5w2h.
As atividades em Iranduba foram conduzidas pela chefe da Seção do Laboratório de Inovação, Gizelly Caroline França Guimarães, pelo secretário-geral da Escola Judicial, Rafael Luan Andrade Santos, e pelo diretor da Divisão de Gestão e Projetos do TJAM, Bruno Oliveira de Souza.
“Essa ação do Laboratório de Inovação, em colaboração com o Programa de Interiorização da Escola, busca trazer eventos e cursos presenciais que possam contribuir para a melhoria da gestão. O foco é analisar e aprimorar a gestão dos processos, possibilitando que as metas sejam alcançadas mais eficazmente. Essa troca é fundamental para o sucesso do projeto. O contato pessoal e a resolução de dúvidas diretamente no local são essenciais para entender melhor a situação dos servidores e da comarca, proporcionando soluções mais eficazes”, destacou Rafael Santos.
Gizelly Guimarães detalhou que todas as comarcas do interior do Estado podem solicitar uma oficina nos moldes da realizada nesta sexta-feira. O pedido pode ser feito diretamente à Presidência do Tribunal, via Sistema Eletrônico de Informações (SEI).
“O Laboratório de Inovação Itinerante visa a levar ferramentas utilizadas no Laboratório para as Varas da capital e do interior. Essas ferramentas são destinadas a gestores, magistrados e servidores para identificar e solucionar eventuais ‘gargalos’ relacionados ao cumprimento dos indicadores do Prêmio CNJ e das Metas Nacionais”.
Bruno Oliveira destacou que as ferramentas de gestão empregadas no encontro são técnicas que podem ser utilizadas em diversas finalidades, como: definir, mensurar, analisar e propor soluções para problemas que casualmente são encontrados e interferem no bom desempenho dos processos de trabalho.
LegalLab
Espaço destinado à realização de pesquisas, estudos, e desenvolvimento de projetos e soluções inovadoras com vistas ao aprimoramento da prestação jurisdiconal, o Laboratório de Inovação e Inteligência (LegaLab) tem o caráter de Comissão permanente e interinstitucional de trabalho e de ações de melhorias das atividades jurisdicional e vinculada diretamente à Presidência do Tribunal de Justiça.
Além da criação e desenvolvimento de projetos inovadores, estão entre as finalidades do LegalLab a disseminação da cultura da inovação, mediante a utilização de métodos que permitam a interação, a cocriação, a empatia, a troca de conhecimento e a prototipagem, com envolvimento de atores internos e externos, com o fim de promover o constante aprimoramento da prestação jurisdicional seguindo os avanços tecnológicos, acadêmicos e sociais. Trata-se de um espaço que se propõe democrático e sem a hierarquia de idéias.
A analista judiciária da 1.ª Vara de Iranduba, Elisandra Alves, também enfatizou a importância da iniciativa que, na visão dela, influencia na melhoria dos serviços à população que acessa o Judiciário de forma mais eficiente.
“A presença da equipe é crucial para superar deficiências nos sistemas. Ter uma orientação clara sobre o Painel das Metas e saber quais processos priorizar facilita nosso entendimento e ajuda a melhorar a gestão da comarca”, disse a analista.
Fonte e foto: TJ/AM
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