No Brasil, Google libera recurso que faz a busca exibir respostas criadas com IA

Ícone do Search Labs, área de testes para novos recursos da busca do Google — Foto: Divulgação/Google.

Um recurso que faz a busca do Google exibir respostas criadas com inteligência artificial (IA) já está em fase de testes e pode ser conferida no Search Labs por meio deste link ou do ícone que passou a ser exibido no topo da busca, ao lado da opção de configurações (foto), a partir desta quarta-feira (8/11), no Chrome. Nas próximas semanas, o mesmo e chegará ao app do buscador para Android e iOS.

A novidade, chamada de Experiência de Pesquisa Generativa (SGE, na sigla em inglês), tem como objetivo, segundo Bruno Possas, gerente do Google, facilitar a experiência das pessoas na internet oferecendo buscas mais naturais e intuitivas.

“O SGE vai ajudar com que as pessoas façam várias pesquisas em uma pesquisa só. Ou seja, não vai ser preciso realizar toda uma jornada para entender de forma mais ampla um assunto, já que em apenas uma busca será mostrada uma explicação mais completa sobre os temas”, declarou Possas.

Google libera recurso que usa inteligência artificial para resumir resultados da busca — Foto: Divulgação/Google

Exemplo

No exemplo apresentado pela empresa, o texto recebe mais destaque e os links dos sites aparecem em uma área secundária, como complemento. Os anúncios não sofrem alterações e continuarão no topo da página.

Recurso do Google de respostas criadas por IA pode ser ativado pelo Search Labs — Foto: Reprodução

O que muda na busca

Além de mostrar o resumo baseado em IA, o Google vai exibir no final do texto sugestões de perguntas para complementar a pesquisa. Se você selecionar uma delas, o serviço vai te direcionar para um chat onde será possível conversar com o robô sobre o tópico pesquisado.

O novo recurso também servirá para destacar na busca opiniões que outras pessoas compartilharam em outros sites sobre o assunto pesquisado.

Em comunicado sobre a novidade, o Google disse que tem uma “abordagem responsável e cuidadosa” em suas iniciativas de inteligência artificial generativa. Segundo a empresa, há limitações nos tipos de pesquisa em que o novo recurso será exibido.