Criptomoedas: segurança é principal preocupação dos brasileiros
No Brasil, 55% das pessoas que investem no mercado de criptomoedas estão preocupados com a segurança on-line, especialmente com golpes por e-mail ou telefone, de corretoras falsas ou esquemas fraudulentos usando criptoativos. Os dados são da pesquisa da empresa de cibersegurança Kaspersky.
As demais preocupações dos brasileiros referem-se aos vazamentos de dados pessoais (53%), malware para celulares e tablets (51%), interceptação de dados enquanto usam Wi-Fi públicas (50%) e roubo de senhas via sites e e-mails falsos (49%).
Segundo Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky, as preocupações dos brasileiros são reflexo do crescimento de golpes on-line. Um exemplo disso, são as mensagens falsas sobre o assunto que cresceram 40% em 2022.
O cibercrime mais aplicado no país é o phishing, que são ataques feitos via e-mail ou SMS, simulando ser uma fonte confiável, pelos quais são roubados dados confidenciais, como número e senha de cartão de crédito e informações de login.
Outro cibercrime muito comum são os chamados ‘trojans’ bancários, como o Ghimob, mecanismos para celular preparado para roubar carteiras digitais. Atualmente, todo malware [tipo de vírus] financeiro também mira os criptoativos das vítimas.
Segundo Fabio Assolini, é preciso ter cautela e informação para não ser mais uma vítima do cibercrime. No caso das criptomoedas é preciso se informar do investimento e quais as empresas responsáveis pelas operações.
Com informações do Valor Investe