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Ônibus 100% elétrico começa a ser utilizado no transporte coletivo de Manaus

4 de setembro de 2023

Chegou em Manaus o primeiro de um total de 14 ônibus elétricos que irão transitar no transporte coletivo da cidade até o final deste ano. Esse veículo da frota municipal, carinhosamente batizado como ‘PreservAR’, irá funcionar na linha 125, que tem como objetivo atender a Universidade Federal do Amazonas (Ufam), por meio de parceria com a Prefeitura de Manaus.

O primeiro ônibus 100% elétrico da Amazônia Ocidental, que tem a proposta de marcar uma nova era da tecnologia na mobilidade urbana da capital, apresenta layout que lembra uma onça pintada e se assume como agente transformador no processo de descarbonização do ar e cuidados com o meio ambiente. Ele carrega o slogan “Eu sou amigo da Amazônia”, visto os benefícios que irá trazer ao meio ambiente.

“Esse é o primeiro de 14 ônibus elétricos que estarão no transporte coletivo até o final deste ano. Ainda temos a possibilidade de mais veículos para o ano que vem. Só com este veículo entregue hoje, são 105 toneladas de dióxido de carbono que deixam de ser jogados no ar. Estamos fazendo essa mudança e implementando esse novo conceito, que é mundial. Isso é Manaus avançando e dando exemplo de sustentabilidade para todo o Brasil”, declarou o prefeito de Manaus, David Almeida.

O veículo elétrico tem carroceria Caio Millennium de 12 metros de comprimento, suspensão totalmente pneumática do Mercedes-Benz O-500 U e ar-condicionado, assegurando conforto aos usuários. Sua capacidade é de 27 passageiros sentados e 43 em pé, com espaço para uma cadeira de rodas. A autonomia pode chegar a 250 km.

Estudo

Durante os próximos meses, os alunos da Ufam realizarão um estudo que indicará os benefícios da implementação do veículo elétrico no sistema de transporte coletivo da cidade.

“Esse ônibus é um ponta de linha, primeiro de uma série que irá chegar. Vale também destacar que fizemos uma parceria com a Ufam, para que sejam feitos os estudos que demonstrem os benefícios ao meio ambiente e esses resultados vão ajudar a nortear os investimentos que serão realizados no futuro pelas prefeituras, pelo Estado. Nós temos as nossas particularidades, um clima mais quente, um asfalto mais abrasivo, um relevo diferente, por isso é importante esse tipo de estudo”, explicou o diretor-presidente do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), Paulo Henrique Martins.

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