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Em projeto-piloto, novo método irá transformar lodo de esgoto em fertilizante

18 de março de 2024

A transformação do lodo de esgoto em fertilizante organomineral deve começar a ser feito no estado do Paraná, no próximo mês de abril. Em um projeto-piloto de compostagem do lodo, que deve durar 24 meses, será concretizado por intermédio de um acordo de cooperação técnica assinado entre a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e a empresa japonesa Kyowa Kako Co. Ltda, referência em processos de tratamento de resíduos orgânicos no Japão com uma tecnologia mais sustentável.

Na última semana, a Sanepar recebeu 60 toneladas do composto que será utilizado nesse processo, patenteado pela empresa japonesa e que faz a decomposição biológica acelerada de resíduos orgânicos em condições controladas, com o uso de microrganismos ativadores.

Esse método possibilita que se alcance patamares térmicos capazes de higienizar o lodo sem a aplicação de produtos químicos. Outra vantagem é a redução significativa do tempo de tratamento do lodo.

O uso do composto ativador japonês é, para a Sanepar, uma nova metodologia a ser aplicada no uso sustentável do lodo de esgoto.

“Há mais de duas décadas, a Sanepar desenvolve o programa Uso Agrícola do Lodo que destina o material a agricultores para ser utilizado como adubo orgânico, com ganhos de produtividade. Avançamos para o processo de secagem térmica do lodo e agora estamos na rota do biofertilizante. Essa cooperação técnica com o Japão é mais um passo nesse processo”, afirmou o diretor-presidente da Sanepar, Claudio Stabile.

Na assinatura do termo de cooperação, o diretor-geral de Desenvolvimento de Negócios e membro do Conselho Administrativo do grupo japonês, Yasuhiro Matsuzawa, disse que o objetivo é desenvolver uma parceria que possa ser referência nacional.

“Esperamos que a nossa tecnologia ajude o Paraná a colocar em prática os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente diminuindo os gases de efeito estufa, tornando esse tratamento de esgoto em um modelo mais sustentável para o Brasil e o mundo”, complementou.

Para o i9Brasil, com informações da Sanepar

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