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Inovação Ilimitada: o potencial do Business Builder 

19 de fevereiro de 2024

*Davi Albuquerque é CEO da startup Rehearsal, acadêmico de Jornalismo na UFAM e Digital Product Leardership na Tera.

Com a corrida pela inovação constante, empresas estão descobrindo as vantagens de fomentar o surgimento de novos negócios para solucionar problemas internos da vida corporativa. Agora vamos entender como esse modelo de Business Builder tem sido aplicado no Brasil e como se tornou prioridade para o crescimento de empresas globalmente.

A ideia por trás de um Business Builder remonta aos tempos de instabilidade econômica e política, provenientes ou não da pandemia da Covid-19, onde as empresas assumiram a responsabilidade de encontrar formas de atender ao desenvolvimento tecnológico acelerado, correr menos riscos, diversificar as fontes de renda, ganhar agilidade operacional e adentrar em mercados emergentes.

De acordo com a pesquisa da McKinsey, as organizações que priorizam a construção de novos negócios demonstram maior resiliência de receitas do que as organizações que não o fazem.

Nesse clima de instabilidade, o olhar para novas tecnologias e adaptações de modelos de negócio torna-se fundamental para o desenvolvimento saudável de empresas, mesmo que para isso, adotar o modelo de Business Builder seja o melhor caminho para inovar e permanecer invicta em um período volátil que vivemos atualmente. Nessas horas, surgem alguns pontos que precisam estar no radar do empreendedor para que nenhuma oportunidade seja perdida. 

Os primeiros apontamentos destacam a adoção da inteligência artificial para fins de automação e redução da defasagem de mão de obra. Torna-se um imperativo implementar essa tecnologia, levando em consideração o fato de trazer independência, redução de custos e oferta de novos serviços para os empreendimentos que estiverem preparados para implementar esses recursos.


Outro ponto é a remodelagem do modelo de negócio para categorizar “tudo como serviço”. Ano passado, tive a oportunidade de conhecer Alex Osterwalder (foto acima), idealizador do famoso Business Model Canva – BMC para os íntimos – que forneceu insights valiosos sobre as validações necessárias para correr menos riscos na jornada empreendedora. O destaque aqui vai para os produtos fornecidos como serviços, que podem quebrar uma barreira crucial da empresa com o cliente, convertendo custos iniciais baixos em receitas recorrentes, o que pode trazer mais lucros e maior conhecimento sobre o comportamento do cliente, fortalecendo a validação do modelo de negócio.                                 

Por fim, a repaginada no modus operandi pode trazer benefícios, mas aprender com a experiência é fundamental, principalmente para extrair informações para incorporar novos fluxos de receita. É por meio do entendimento da necessidade do cliente que empresas podem acessar a diversificação por meio de outros empreendimentos, sozinhos ou em parceria com outras empresas, já que adotar essas características que foram pontuadas podem ser um desafio que algumas empresas ainda não estejam dispostas a assumir, mas que podem ser implantadas ao fomentar a criação de novos negócios com objetivo de atender essas demandas. 

*Davi Albuquerque é CEO da startup Rehearsal, acadêmico de Jornalismo na UFAM e Digital Product Leardership na Tera. Há 3 anos atua com Marketing para Startups e facilitador de Pitch no Samsung Ocean, com experiência em oratória, passagem por reportagem local e nacional pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação e Assessor da 4ª Feira do Polo Digital de Manaus.

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