O Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) abriu um processo ético para avaliar a propaganda que recriou Elis Regina com inteligência artificial feriu o Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. Em nota, a Volkswagen informou que ‘a utilização da imagem da cantora na campanha foi acordada com a família da artista’.

A campanha da Volkswagen foi produzida para comemorar os 70 anos da empresa no Brasil e simulou um dueto entre Elis Regina, morta há 41 anos, e a filha dela, Maria Rita. A propaganda utilizou uma técnica conhecida como ‘deepfake’, que faz montagens realistas com rostos de pessoas.

O processo foi feita após a denúncia do advogado Gabriel de Britto, que afirmou que Elis Regina, já falecida, não poderia “reivindicar o uso da própria imagem”. Segundo ele, a campanha viola pelo menos cinco artigos.

“No caso da publicidade em questão, ambas motoristas de ambos veículos figuram a cantar e a olhar uma a outra enquanto dirigem, em desatenção e de forma imprudente, considerando que deveriam olhar de forma fixa o caminho e estrada à frente na qual transitam”, comentou o advogado.

Com informações do g1