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É do Brasil e com selo Senai primeiro nanossatélite lançado em órbita nos UEA

18 de abril de 2023

O primeiro satélite de observação da Terra e coleta de dados projetado pela indústria nacional foi lançado no último sábado (15), da Base de Lançamento de Vandenberg, na Califórnia, nos Estados Unidos. É o nanossatélite VCUB1, desenvolvido pela Visiona Tecnologia Espacial, joint-venture entre a Embraer e a Telebras.

Tem como principal objetivo validar a arquitetura do satélite e o seu software embarcado, de forma a poder usá-los em satélites de maior porte. Assim, deverá demonstrar a capacidade da indústria brasileira de realizar missões espaciais avançadas.

O nanossatélite foi desenvolvido em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Sistemas Embarcados, de Florianópolis (SC). A Visiona implementou, e irá testar no VCUB1, o software que integra o computador de bordo, o cérebro do satélite, incluindo o sistema de controle de órbita e atitude, inédito no país, bem como o sistema de gestão de dados de bordo, que permite o controle de todos os componentes do satélite. 

“Esse lançamento do VCUB1 é histórico para a indústria aeroespacial brasileira porque coloca o país em um seleto grupo de nações que dominam todo o processo de desenvolvimento de satélites e nos capacita para voos ainda maiores e o SENAI foi parte importante nessa jornada”, afirma o presidente da Visiona Tecnologia Espacial, João Paulo Campos. “O VCUB1 materializa um esforço de anos para a criação de uma empresa integradora de sistemas espaciais brasileira iniciado com o programa SGDC”, enfatiza.

A Terra vista de cima, em detalhes

Durante o período do nanossatélite em órbita, a Visiona validará ainda o software de comunicação do satélite, importante para implementação dos serviços finais e para garantir a segurança das comunicações e do controle do satélite, elemento importantíssimo para a nossa soberania no espaço.

A missão também permitirá a qualificação no espaço da câmera OPTO 3UCAM, a primeira câmera reflexiva projetada e produzida no Brasil.

O projeto possui apoio financeiro da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) e do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Com informações da Agência de Notícias da Indústria

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