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Programa ‘DNA do Brasil’ atua com método inovador para revelar talentos no Amazonas e projetar jovens para a vida

11 de abril de 2023

“Muito mais do que detectar talentos, estamos, sobretudo, empenhados em desenvolver o ser humano”. A afirmação é do presidente nacional do Idecace (Instituto para o Desenvolvimento da Criança e do Adolescente pela Cultura, Esporte e Educação), Wilson Cardoso, entidade que desenvolve, dentre outras redes de ações, o Programa DNA do Brasil.

A iniciativa atua na detecção de potenciais atletas de alto rendimento nas escolas públicas de vários estados brasileiras, incluindo o Amazonas, com método científico exclusivo e inovador que abrange avaliação física, psicológica e vocacional. Em nível nacional, o Programa já descobriu talentos que resultaram em campeões panamericanos e até sul-americanos.

De acordo com Wilson Cardoso, o esporte é um meio de transformação social. “Pelo volume atendido, os especialistas indicam a revelação de aproximadamente 0,6% de atletas de alto rendimento. Mesmo aqueles que não chegam ao alto rendimento já saem do programa com um projeto de carreira e de vida”.

O DNA do Brasil está sendo desenvolvido no Amazonas desde o segundo semestre do ano passado em escolas estaduais de 19 municípios do interior e em Manaus, com 14 escolas de tempo integral, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Ao todo, são atendidos 14.743 adolescentes de 14 a 17 anos, ainda em processo de análise das primeiras avaliações, com ações sendo retomadas este ano para indicar as modalidades específicas a serem trabalhadas. “Este ano, talentos serão revelados”, antecipou o presidente do Idecace.

Método científico exclusivo

Utilizando uma metodologia única, com bases científicas publicadas, a tecnologia do programa utiliza sistema próprio alimentado via tablets para avaliar meninos e meninas em dez estações, como flexibilidade, agilidade, velocidade, IMC (Índice de Massa Corpórea), envergadura, teste de resistência e salto de extensão, entre outras habilidades. Com esses dados em mãos, é possível identificar a modalidade individual de aptidão de cada aluno.

“Ninguém tem uma metodologia que fala com todo o sistema”, garante o presidente do Idecace. O pais têm acesso a um aplicativo para acompanharem o desenvolvimento dos filhos; e os professores têm seus apps para fornecer as modalidades aos pequenos, bem como o seu índice de desenvolvimento e a vocação para a carreira. “E assim, nos diferenciamos dentro da escola”, destaca Cardoso.

O DNA do Brasil surgiu da necessidade de reconhecimento de política de formação de base esportiva inclusiva para o país, impulsionado pelas Olimpíadas Rio 2016. Nos últimos anos, foram mais de 250 mil crianças e adolescentes atendidos pelo Programa em vários estados brasileiros. “Quando esses meninos conhecem os seus os seus potenciais, começam a despontar como ser humano”.

Com informações da Agência Porto/Manaus e do I9Brasil

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