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Tecnologia aplicada no transplante de órgãos, ajudando a salvar vidas

26 de agosto de 2023

O atual quadro clínico em que se encontra o apresentador Fausto Silva, 73 anos, reacendeu novos debates sobre o processo para realizar transplantes de coração no Brasil.

Silva passou por um transplante cardíaco no domingo (27), segundo boletim médico divulgado pelo Hospital Albert Einstein, onde ele estava internado desde 5 de agosto, com um quadro grave de insuficiência cardíaca.

Novas tecnologias no transplante de órgãos

A boa notícia que vem ajudando a salvar mais vidas é o aumento da aplicação de novas tecnologias no campo de transplantes de órgãos, com a ajuda de aplicativos, de sistemas de rastreamentos e até de drones. E tem sido fundamental para aprimorar os resultados clínicos, aumentar a eficiência dos processos e expandir as oportunidades de doação e transplante.   

O sistema brasileiro de transplantes é gerido pelo SUS e garante critérios equitativos e independentes de condição financeira.  No atual cenário nacional, mais de 300 indivíduos aguardam um coração compatível, assim como Faustão aguardava. Todos, enfrentam uma espera de meses ou até mais de ano por um transplante cardíaco.

COMO FUNCIONA O TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS?

  • Os dados do receptor são registrados no Sistema Nacional de Transplantes — onde informações são cruzadas para criar listas únicas de receptores e doadores compatíveis
  • Testes de compatibilidade são realizados e equipes médicas avaliam a adequação do órgão para o receptor
  • O órgão é implantado, podendo haver a opção de recusa por parte do receptor

A abordagem atual envolve uma colaboração estreita com startups, em que os hospitais disponibilizam recursos como espaço, materiais e informações para o desenvolvimento de soluções mais ágeis e eficazes.

Médicos bem informados e capacitados podem oferecer aos pacientes uma qualidade de vida melhor e aumentar suas chances de recuperação bem-sucedida após um transplante de órgão.

REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA NO TRANSPLANTE DE ÓRGÃOS

Atualmente, existem abordagens tecnológicas para aprimorar o processo de transplante, visando maior velocidade e confiabilidade. Veja algumas delas:

  • Implementação de sistemas informatizados e aplicativos móveis para comunicação entre hospitais doadores, OPOs e centros de transplante
  • Adoção de sistemas de rastreamento em tempo real para monitorar a localização dos órgãos durante o transporte
  • Introdução de “filtros de oferta” automatizados para seleção de correspondências de órgãos mais adequadas
  • Testes de entrega de órgãos por drones para ampliar a disponibilidade
  • Uso de tecnologias de análise de dados para aprimorar a eficácia das alocações de órgãos

Para o i9Brasil, com informações do Startse.com

*Matéria atualizada em 27/8/2023

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