#Oportunidades

Inscrições abertas para chamada pública exclusiva para cientistas negros e indígenas, promovendo a diversidade na ciência  

20 de abril de 2023

Atenção cientistas negros e indígenas: até o dia 8 de maio, estão abertas as inscrições para a chamada pública do Instituto Serrapilheira, em parceria com a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). Serão disponibilizados até R$ 10,2 milhõespara o pagamento de bolsas e investimentos em pesquisas. O edital e o link para inscrições estão disponíveis aqui.

Tendo como foco jovens cientistas que tenham concluído o doutorado em qualquer área do conhecimento científico, entre 1º de janeiro de 2012 e 31 de dezembro de 2022 – prazo estendido em até dois anos para mulheres com filhos, o objetivo da chamada pública é estimular o intercâmbio de ideias entre cientistas – que deverão atuar, no caso deste edital, especificamente na ecologia.

Assim, os candidatos selecionados vão integrar grupos de pesquisa do estado do Rio de Janeiro nos quais não tenham nem se formado nem atuado antes. Os pesquisadores, que trabalharão como pós-doutorandos, podem vir, portanto, de instituições, cidades, estados ou mesmo países diferentes: quanto maior a mobilidade, melhor. 

Os candidatos não devem ter nenhum tipo de vínculo empregatício com instituições de ciência e tecnologia (ICTs).  Os oito candidatos selecionados irão receber uma bolsa mensal de R$ 8 mil, além de até R$ 700 mil para o financiamento da pesquisa durante três anos, renováveis por mais dois anos. 

Com a iniciativa, o Serrapilheirae a Faperj pretendem promover novas linhas de pesquisa em ecologia formuladas por pós-doutores negros e indígenas que almejam obter, no médio prazo, posições permanentes. 

Dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que cerca de 57% da população brasileira se classifica como preta, parda ou indígena. Nas instituições acadêmicas, no entanto, essa parcela majoritária da população é historicamente sub-representada. 

“Queremos fazer circular ideias novas e fomentar a diversidade entre grupos de pesquisa, ajudando a quebrar um pouco a perpetuação de linhas de pensamento que sabemos que existem no ambiente acadêmico”, afirma Cristina Caldas, diretora de Ciência do Serrapilheira.

Com informações do Site Serrapilheira

Foto: Freepik

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *